PROEJA – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Esse Blog foi criado a partir das proposições da disciplina Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação Profissional da Pós-Graduação em Educação Profissional Integrada à Educação Básica na modalidade de Educação de Jovens e Adultos – Proeja. Essa pós-graduação é oferecida pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo - IFES em parceria com as Prefeituras e o Governo Federal.

Todas as postagens têm como intuito refletir criticamente sobre a realidade da escola pública na perspectiva da formação profissional, lançando mão, para tanto, de imagens e textos sobre trabalho, os trabalhadores e a escola.

Breve apresentação das criadoras do Blog:

LARISSA LOPES REIS DO NASCIMENTO

· Formada em Pedagogia pela Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, na modalidade à Distância, Pós-graduanda em Gestão Pública no âmbito Escolar, atua desde 2006 no Programa Nacional de Inclusão de Jovens - PROJOVEM URBANO, no município de Vitória.


SILVANA DALLAPÍCULA RAMOS

· Formada em Pedagogia pela Universidade Norte do Paraná, Pós-graduanda em Gestão Pública no âmbito Escolar e em Educação Infantil. Professora, a 15 anos, das séries iniciais e Pedagoga na modalidade Educação de Jovens e Adultos, pelo Estado.


TANIA TESSINARI MIRANDA

· Formada em Pedagogia e com Mestrado em Educação, ambos pela Universidade Federal do Espírito Santo, atua desde 2008 na Coordenação Pedagógica do Programa Nacional de Inclusão de Jovens - Projovem Urbano, no município de Vitória.

sábado, 24 de julho de 2010

Taylorismo / Fordismo / Toyotismo


Modelo: TAYLORISMO (Frederick Winslow Taylor, a partir de 1911)

Características
: Caracteriza-se pela ênfase nas tarefas, objetivando o aumento da eficiência ao nível operacional. Para ele a administração tinha que ser tratada como ciência. Desta forma ele buscava ter um maior rendimento do serviço do operariado da época, o qual era desqualificado e tratado com desleixo pelas empresas. Não havia, na época, interesse em qualificar o trabalhador, diante de um enorme e supostamente inesgotável "exército industrial de reserva". O estudo de "tempos e movimentos" mostrou que um "exército" industrial desqualificado significava baixa produtividade e lucros decrescentes, forçando as empresas a contratarem mais operários.

Objetivo: Organização racional do trabalho. Taylor tinha o objetivo de acelerar o processo produtivo, ou seja, produzir mais em menos tempo, e com qualidade. Objetivava a isenção de movimentos inúteis, para que o operário executasse de forma mais simples e rápida a sua função, estabelecendo um tempo médio, a fim de que as atividades fossem feitas em um tempo menor e com qualidade, aumentando a produção de forma eficiente.
*Estudo da fadiga humana: a fadiga predispõe o trabalhador à diminuição da produtividade e perda de qualidade, acidentes, doenças e aumento da rotatividade de pessoal.
*Divisão do trabalho e especialização do operário* Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos, cada um se especializaria e desenvolveria as atividades em que mais tivessem aptidões.
*Desenho de cargos e tarefas: desenhar cargos é especificar o conteúdo de tarefas de uma função, como executar e as relações com os demais cargos existentes.
*Incentivos salariais e prêmios por produtividade
*Condições de trabalho: O conforto do operário e o ambiente físico ganham valor, não porque as pessoas merecessem, mas porque são essenciais para o ganho de produtividade
*Padronização: aplicação de métodos científicos para obter a uniformidade e reduzir os custos
*Supervisão funcional: os operários são supervisionados por supervisores especializados, e não por uma autoridade centralizada.
*Homem econômico: o homem é motivável por recompensas salariais, econômicas e materiais.

Relação homem-trabalho: O trabalhador que produzisse mais em menos tempo receberia prêmios como incentivos.

Curiosidade: Taylorismo ou Administração Científica; Taylor pretendia definir princípios científicos para a administração das empresas. Tinha por objetivo resolver os problemas que resultam das relações entre os operários, como conseqüência modificam-se as relações humanas dentro da empresa, o bom operário não discute as ordens, nem as instruções, faz o que lhe mandam fazer. A gerência planeja e o operário apenas executa as ordens e tarefas que lhe são determinadas.


Modelo: FORDISMO (Henry Ford, a partir de 1914)

Características
: Uma das principais características do Fordismo foi o aperfeiçoamento da linha de montagem. Os veículos eram montados em esteiras rolantes que movimentavam-se enquanto o operário ficava praticamente parado, realizando uma pequena etapa da produção. Desta forma não era necessária quase nenhuma qualificação dos trabalhadores. Outra característica é a de que o trabalho é entregue ao operário, em vez desse ir buscá-lo, fazendo assim a analogia à eliminação do movimento inútil.

Objetivo: Tornar o automóvel tão barato que todos poderiam comprá-lo, porém mesmo com o barateamento dos custos de produção, o sonho de Henry Ford permaneceu distante da maioria da população.

Relação homem-trabalho: Princípio de Produtividade: Aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização e da linha de montagem. O operário ganha mais e o empresário tem maior produção.

Curiosidade: O Fordismo teve seu ápice no período posterior à Segunda Guerra Mundial, nas décadas de 1950 e 1960, que ficaram conhecidas na história do capitalismo como Os Anos Dourados. Entretanto, a rigidez deste modelo de gestão industrial foi a causa do seu declínio. Ficou famosa a frase de Ford, que dizia que poderiam ser produzidos automóveis de qualquer cor, desde que fossem pretos. O motivo disto era que a tinta na cor preta secava mais rápido e os carros poderiam ser montados mais rapidamente. A partir da década de 1970, o Fordismo entra em declínio. A General Motors flexibiliza sua produção e seu modelo de gestão. Lança diversos modelos de veículos, várias cores e adota um sistema de gestão profissionalizado, baseado em colegiados. Com isto a GM ultrapassa a Ford, como a maior montadora do mundo. Na década de 1970, após os choques do petróleo e a entrada de competidores japoneses no mercado automobilístico, o Fordismo e a Produção em Massa entram em crise e começam gradativamente a serem substituídos pela Produção, modelo de produção baseado no Sistema Toyota de Produção.


Modelo: TOYOTISMO (Eiji Toyoda e Taiichi Ohno, década de 50)

Características: Trabalhos em grupos, com várias responsabilidades e agrupadas a um líder, operários responsáveis pela qualidade, possuíam autonomia para a produção sempre que identificassem problemas nos produtos, gerando a longo prazo um aumento significativo na qualidade; rede de fornecedores, grupos de fornecedores, agrupando-se por funções dos produtos, buscando uma parceria de longo prazo; Just-in-time, controle do fluxo de componentes e redução de estoques intermediários; flexibilidade compatibilizando as necessidades do consumidor com as mudanças tecnológicas, integração de processo, produto e engenharia industrial (enquanto Ford e GM produziam 1 modelo por planta, a Toyota produzia 3 modelos e o ciclo de vida dos produtos japoneses tinham a metade dos produtos europeus e americanos).

Objetivo: O toyotismo foi criado na fábrica da FORD no EUA após a Segunda Guerra Mundial, este modo de organização produtiva, objetivava uma filosofia orgânica da produção industrial (modelo americano), adquirindo uma projeção global. O EUA foi o lugar da automação flexível pois apresentava um ambiente diferente dos Japão e da Africa: um pequeno mercado consumidor, capital e mão de obra escassos, e grande disponibilidade de matéria-prima não-especializada, impossibilitavam a solução taylorista-fordista de produção em massa. A resposta foi o aumento na produtividade na fabricação de pequenas quantidades de numerosos modelos de produtos, voltados para o mercado externo, de modo a gerar divisas tanto para a obtenção de matérias-primas e alimentos, quanto para importar os equipamentos e bens de capital necessários para a sua reconstrução pós-guerra e para o desenvolvimento da própria industrialização.

Relação homem-trabalho: O Toyotismo troca a padronização pela diversificação e produtividade. E nesse sentido a participação do operário é fundamental pois, diferente do fordismo, exige a racionalização do trabalho e flexibilidade da produção. Na realidade esse sistema exige a desespecialização do trabalhador. Ou seja, uma polivalência, pois o mesmo desempenhará várias formas devido às novas complexidades tecnológicas.

Curiosidade: Sistema Just in time: Esta técnica de produção foi originalmente elaborada nos EUA,no início do século XX, por iniciativa de Henry Ford, mas não foi posta em prática. Só no Japão, destruído pela II Guerra Mundial, é que ela encontrou condições favoráveis para ser aplicada pela primeira vez. Em visita às indústrias automobilísticas americanas, na década de 50, o engenheiro japonês Eiji Toyoda passou alguns meses em Detroit para conhecê-las e analisar o sistema dirigido pela linha fordista atual. Seu especialista em produção Taichi Ono, iniciou um processo de pesquisa no desenvolvimento de mudanças na produção através de controles estatísticos de processo. Sendo assim, foi feita uma certa sistematização das antigas idéias de Henry Ford e por sua viabilização nessa fábrica de veículos. Surge daí o sistema just in time, que visa envolver a produção como um todo. Seu objetivo é "produzir o necessário, na quantidade necessária e no momento necessário", o que foi vital numa fase de crise econômica onde a disputa pelo mercado exigiu uma produção ágil e diversificada.

Bibliografia Básica - Educação e Trabalho

FRIGOTTO. Gaudêcio; CIAVATTA. Maria Ciavata. (Orgs.) A experiência do trabalho e a educação básica. Rio de Janeiro. DP&A, 2005.

1. SEVERINO, Antônio J. Educação, Trabalho e Cidadania: a educação brasileira e o desafio da formação humana no atual cenário histórico. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/spp/v14n2/9790.pdf

2. FERRETTI, Celso João; SALLES, Fernando Casadei; GONZÁLEZ, Jorge Luis Cammarano. Globalização, trabalho e formação humana: notas para a problematização da educação escolar. Disponível em: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/edicoes/33esp/art12_33esp.pdf

3. CALDEIRA, Elizabeth. O Indivíduo na Cultura Produtiva: repensando a dimensão ética/educativa no contexto do trabalho. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/viewFile/374/271

4. BAPTISTA, Maria das Graças de Almeida. Cultura e Educação Popular: a apropriação dos entes da cultura. Disponível em:http://www.prac.ufpb.br/copac/extelar/atividades/discussao/artigos/cultura_e_educacao_popular.pdf

5. ESTEBAN, MARIA TERESA. Educação Popular: desafio à democratização da escola pública. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v27n71/a02v2771.pdf

6. CUNHA, Alda Maria Borges; RODRIGUES, Maria Emilia De C.; MACHADO, Maria Margarida. Alfabetização de jovens e adultos: política pública e movimento popular. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v27n71/a03v2771.pdf

7. FÁVERO, Osmar. Materiais didáticos para a educação de jovens e adultos. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v27n71/a04v2771.pdf

8. TIRIBA, Lia. Educação Popular e pedagogia(s) da produção associada. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v27n71/a06v2771.pdf

9. BARRETO, José Carlos. Educação de adultos na ótica freiriana. Disponível em: http://www.paulofreire.ufpb.br/paulofreire/Files/revista/Educacao_de_Adultos_na_otica_Freiriana.pdf

10. PAVAN, Ruth. A contribuição de Paulo Freire para a Educação Popular: uma análise do GT de Educação Popular da ANPED. Disponível em:http://www.anped.org.br/reunioes/31ra/1trabalho/GT06-4007--Int.pdf

11. GALVÊAS, Elias Celso. Paulo Freire e o método de alfabetização de adultos. Disponível em: http://www.paulofreire.ufpb.br/paulofreire/Files/revista/Paulo_Freire_e_o_Metodo_de_Alfabetizacao_de_Adultos.pdf.

12. CIAVATTA, Maria. Trabalho como princípio educativo na sociedade contemporânea. In: TV Escola, Salto para o Futuro. Boletim 17, set. 2005. Programa 5. Disponível em: http://www.forumeja.org.br/files/Programa%25205.pdf

13. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987, capítulo 2, p.54-76.

14. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987, capítulo 3, p.77-120.

15. BEISIEGEL, Celso de Rui. Política e educação popular: a teoria e a prática de Paulo Freire no Brasil. 4 ed. Brasília: Líber Livro, 2008, capítulo II, p. 125-214.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

FOTOS EJA



Trabalho realizado com os alunos da EJA - Copa do Mundo 2010 - E.E.E.GERMANO ANDRÉ LUBE.
Os alunos do 1º segmento da EJA, na confecção da Bandeira Brasileira e Bandeira da África do Sul.

É muito interessante ver a integração do grupo para que as Bandeiras ficassem perfeitas! É nessa hora que nos sentimos privilegiadas de poder trabalhar com esses alunos!
Me sinto orgulhosa!

Thiara

Videos EJA


Trabalho realizado com os alunos da EJA - Copa do Mundo 2010 - E.E.E.GERMANO ANDRÉ LUBE.
Os alunos do 1º segmento da EJA, na confecção da Bandeira Brasileira e Bandeira da África do Sul.

É muito interessante ver a integração do grupo para que as Bandeiras ficassem perfeitas! É nessa hora que nos sentimos privilegiadas de poder trabalhar com esses alunos!
Me sinto orgulhosa!

Thiara


Continuação dos vídeos.




Segue o terceiro vídeo que falei.

Fwd: foto Projovem Urbano 2009



Foto da galera do "Projovem Urbano" no desfile de 07 de setembro de 2009 no centro de Vitória. Todos (alunos, profºs e coordenação local) muito animados e prontos para desfilar!!!


Flavia

Síntese do Artigo de Ciavatta.

Trabalho como princípio educativo na sociedade contemporânea

Maria Ciavatta

É com base na afirmação de que a concepção dialética tem por princípio o movimento de transformação de todas as coisas, “o ser é e não é ao mesmo tempo”, porque se transforma que a autora desenvolve a introdução de seu artigo, trazendo algumas reflexões preliminares sobre o trabalho e como cada indivíduo assume diferentes papéis nessa dialética e como desempenhamos nossas tarefas/trabalhos diárias em diferentes situações e contextos.

Assim, não poderia deixar de apresentar o processo de transformação mútua existente na relação homem-natureza no qual o ser humano ao produzir os bens de que necessita para viver, aperfeiçoa a si mesmo, gerando conhecimentos, padrões culturais, relacionando-se com os demais e constituindo a vida social. Dessa forma, o trabalho existirá enquanto o homem existir, visto ser atividade fundamental da vida humana. O que muda, portanto, são: a natureza, as formas, os instrumentos, as apropriações do produto e as relações de trabalho.

Ciavatta apresenta ainda duas vertentes contraditórias em relação ao trabalho que se encontram impregnadas na cultura de nossa sociedade. Uma vertente com origem no pensamento religioso para o qual o trabalho dignifica, valoriza e enobrece o homem, além de disciplinar o corpo e elevar seu espírito. A outra vertente contraditória à primeira, portanto, diz respeito às condições de trabalho que são de privação na vida pessoal, na vida familiar e nas demais instâncias da vida social. Assim o trabalho pode ser ou não educativo dependendo das condições em que se processa.

No tópico intitulado: O trabalho na sociedade capitalista, a autora instiga-nos perguntando: o que é o trabalho? Retorna à relação homem-natureza de forma a indicar o trabalho como fundamento da produção material e espiritual do ser humano para sua sobrevivência e reprodução. Fundamentos estes, também, de direitos civis ou individuais, de direitos políticos e de direitos sociais que garantem o bem-estar econômico, o trabalho, a moradia, a saúde, a educação, os serviços sociais, etc.

Ciavatta faz denúncia ao afirmar que em nossa sociedade presenciamos não o compromisso básico e fundamental com esses direitos, não o compromisso com o homem ou com a criança. Para ela, o sujeito das relações sociais em uma sociedade capitalista não é o homem, é o mercado, é o capital.

A autora traz como ponto originário desse contexto social capitalista de trabalho os modelos taylorista, fordista e toyotista de produção. Modelos pelos quais o processo de trabalho coletivo passa por divisões das tarefas cada vez mais parciais e simplificadas. No entanto, Ciavatta não se prende apenas às questões industriais, ela se refere a todo tipo de trabalho (do campo, dos lixões, das minas, etc) que acaba como sinônimo de alienação de vida, tanto pela divisão social do trabalho, pela perda de controle do trabalhador sobre o próprio trabalho, quanto pela desqualificação das tarefas. Finaliza, portanto, reconhecendo estas como formas de trabalho que se constituem num princípio educativo às avessas, deformador e alienador.

No terceiro e último tópico: O trabalho como princípio educativo, a autora defende que os seres humanos agem por meio de mediações, de recursos materiais e espirituais que eles implementam para alcançar os fins desejados. Assim, o homem em sua relação de reciprocidade com a natureza não pode tornar o trabalho como um emprego (meio de subsistência). O trabalho não pode se configurar em tarefas alienantes e alienadas, visto o ser humano ser dotado de inteligência e de intencionalidade em suas ações.

A autora defende que para o trabalho ser um princípio educativo ele precisa ser tratado como uma relação de criação, do homem com a natureza, numa performance de produção da existência humana. Ou seja, o trabalho encarado como atividade de autodesenvolvimento físico, material, cultural, social, político, estético, como manifestação de vida.

Bibliografia
CIAVATTA, Maria. Trabalho como princípio educativo na sociedade contemporânea. In: TV Escola, Salto para o Futuro. Boletim 17, set. 2005. Programa 5.

Eleições 2010

Essas fotos mostram o trabalho realizado com os alunos do Projovem Urbano simulando o processo eleitoral por meio da votação eletrônica.

Eleições 2010

Essa é uma compilação de fotos do trabalho realizado com os alunos do Projovem Urbano, a fim de trabalhar o conceito de Cidadania através do voto. O processo utilizado foi o de Cédulas.

Foto Projovem



Essa foto é do Dia Temático, promovido pela "Fundação Roberto Marinho" no Projovem Original que aconteceu na EMEF."Alberto de Almeida" em julho/2007 e contou com a participação de todos alunos, profºs, coordenação local e voluntários!

Flavia

Relato de Experiência

Trabalhar na modalidade EJA é muito gratificante e desafiador. Saber lidar com as diferenças e expectativas de todos que ingressam na escola depois de certo tempo afastado por diversos motivos, me fez lançar um novo “olhar” sob os sujeitos da EJA.
A importância da escola em acolher todos que retornam, não tem a merecida atenção por parte dos professores. Muitos acreditam já saber de tudo o que é necessário para a aprendizagem. Nada prejudica mais o conhecimento do que a inexistência de dúvidas.
Os professores devem ter isto sempre presente. Estando atentos e preocupados em não convidar seus alunos a realizarem um trabalho inútil, pois quando isto acontece a ida à escola perde o sentido. Afinal, a escola deve ser para eles um espaço privilegiado para a busca do conhecimento e da prática.